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Por que áudio lossless não fará diferença no seu dia a dia?

Confira o texto e entenda o funcionamento do áudio lossless, para saber os motivos que ele não representa uma mudança para o consumidor.

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Júlia Queiroga

28 de dez de 2021

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Ouvir música por dispositivos móveis e via serviços de streaming é bem comum, já tendo passado a era dos dispositivos de MP3. Então houve o anúncio por parte da Apple e também o surgimento de uma linha de serviço envolvendo áudio lossless. Diante disso, nós viemos falar sobre o por que do áudio lossless não fazer diferença no seu dia a dia. Para entender melhor essa informação, acompanhe.

O que significa áudio lossless?

apple music

Lossless significa que o arquivo não sofre perdas em seu processo de compressão. Um exemplo é o codec FLAC. Criado em 2001, ele é um formato de áudio aberto sem royalties que permite reduzir um arquivo em até 70% sem perda de qualidade musical.

A Apple é uma empresa que possui um codificador áudio lossless proprietário, ou seja, exclusivamente dela, que é chamado de Apple Lossless Audio Codec (ALAC), criado para os usuários do serviço Apple Music e com o intuito de garantir que haja uma compactação do arquivo de música sem perdas.

Qual a diferença entre o áudio lossless e os outros?

Similar a qualquer arquivo, o áudio tem um tamanho e ocupa um espaço, porém para ele conseguir ser enviado para diferentes dispositivos e ser reproduzido é necessário fazer uma compressão, assim como é feito para imagens e documentos.

Nesse processo de compressão do áudio uma pequena parte dele é perdida, informações que não devem afetar a compreensão do conteúdo. Ele, que recebe o nome de less, permanece nesse estado até que o arquivo é descompressado na reprodução do áudio.

Já um áudio lossless é diferente, pois ele não sofre essas perdas em seu processo de compressão. Fazendo uma analogia com papel, ele é totalmente dobrado para caber naquele espaço, sem a exigência de “passar por uma tesoura” para ser reduzido.

Afinal, áudio lossless fará diferença no seu dia a dia?

Imagem exemplificando o trecho de texto anterior

Somando-se a tudo que já foi falado, um arquivo de áudio tem uma taxa de bits, que se refere a quantidade de dados que são processados por segundos, representados por Kbps. Quanto maior a taxa de bits, mais veloz esse processamento é feito. Porém, mesmo que seja mais rápido, não há interferência na qualidade do som.

Existem outros motivos para isso, em parte porque é preciso considerar como foi realizado a captação do áudio e se o codec, respeita a qualidade do material.

Além disso, a transmissão de arquivos de áudio via bluetooth, por se tratar de um envio de um arquivo digital para ondas de rádios, acaba fazendo com que tenha perdas, uma vez que não há uma forma de transmissão sem modificar o material. Essa é a causa de um áudio lossless não funcionar em nenhum fone de ouvido bluetooth, incluindo o Airpods.

Mesmo com todos esses argumentos técnicos sobre o assunto, existe uma característica do ser humano, da maioria das pessoas pelo menos, que se relaciona com a compactação de um áudio, pois o nosso sistema auditivo é incapaz de alcançar certas frequências e nuances sonoras. As perdas de dados que integram a compactação de um áudio, dependendo do codec e da qualidade do som original, são essas partes insignificantes que não são audíveis.

A diferença entre o som de um serviço de streaming e outro pode existir, mas não relacionadas ao formato de áudio ser lossless ou não. Logo, o áudio lossless não fará diferença no dia a dia.


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