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O que é e como funciona o Direito de Consertar?

Fomos atrás de saber o que é e como funciona o direito de consertar, para saber mais sobre ele não deixa de conferir o texto.

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Júlia Queiroga

6 de jan de 2022

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Já pensou como às vezes pode ser mais fácil comprar um outro produto do que conseguir uma peça para consertar o modelo que já possui? Similar aqueles carros antigos que é raro encontrar a peça original ou é mais em conta adquirir um novo do que arrumar o antigo devido ao valor, muitos dispositivos acabam sendo difíceis de serem arrumados. Por isso também começou a existir um movimento pelo direito de consertar e para você ficar por dentro do assunto, vamos debater um pouco sobre o que ele é e como funciona.

O que é o direito de consertar?

Imagem exemplificando o trecho de texto anterior

Conhecido como “right to repair” também, o movimento tem crescido nos últimos anos na Europa, Estados Unidos e Canadá. Umas das principais razões para a sua existência é o impacto ambiental com a quantidade de produtos que são descartados, principalmente quando se fala em aparelhos eletrônicos.

Porém, também há pessoas que vão atrás do que for necessário para consertar, é o caso de quase dois terços da população europeia, segundo um estudo realizado pela Agência Francesa de Meio Ambiente e Gestão de Energia. Vale lembrar que a União Europeia tem 447,70 milhões de habitantes, dois terços desse número são 298,47 milhões de pessoas. Essa mesma pesquisa aponta que apenas 40% das falhas eletrônicas são consertadas na França, que é o maior país em extensão territorial da União.

Como funcionaria o direito de consertar na prática?

O movimento ganhou força e muitos países não só estão debatendo o assunto como estão instituindo leis para facilitar esse processo de conserto, no caso da nação da torre eiffel houve uma votação na assembleia, segundo a BBC, em 2020, para que os fabricantes de produtos colocassem um índice de classificação de reparabilidade de equipamentos como máquinas de lavar, smartphones, televisores e outros.

Além disso, a França também possui alguns cafés de conserto onde o cliente leva o equipamento quebrado e lá ele é analisado, onde a ou as causas do problema são encontradas para serem resolvidas e ele voltar a funcionar.

Conforme foi apresentado anteriormente no texto sobre o Framework Laptop, um notebook modular que permite ao usuário montá-lo como preferir e também fazer upgrades, recebendo as instruções de como ligar cada parte do aparelho, poderia haver outras novidades no mercado similares e não só para notebooks, sem falar no impacto ambiental que seria aproveitar as partes de aparelhos eletrônicos quebrados para consertar outro.

Diante dessas ações, imaginando um cenário futuro para o direito de conserto sendo implementado na prática, o que seria possivelmente visto é uma mudança no cenário, com mais pessoas preferindo consertar a comprar um novo, em parte também causado pela diferença de preço entre uma opção e outra. Somando-se a isso, as empresas poderiam ser obrigadas a disponibilizar uma quantidade maior de peças para conserto, sem impedir ou criar barreiras visando um maior consumo.

O “right to repair” pode se tornar uma tendência?

Imagem exemplificando o trecho de texto anterior

Enquanto na União Europeia o “right to fix” é mais debatido, em algumas partes o debate ainda engatinha. Porém, diante da realidade de já existirem iniciativas práticas, projetos de leis e até mesmo empreendimentos, no caso da Framework Laptop é muito provável que demore a chegar, mas agradaria aqueles que amam mexer e consertar aquilo que têm.

Duas ações que poderiam acontecer é surgirem mais assistências técnicas no nosso país e também um movimento das pessoas por aprender a consertar os equipamentos. O que talvez tranquilizasse mais quem tem criança pequena e ela quebrasse algum objeto. Sem falar nos desastrados de plantão que poderiam quebrar e consertar.


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