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O que é e como funciona a Internet das Coisas?

A Internet das Coisas promete comunicação inteligente entre seus dispositivos e aparelhos. Saiba mais sobre o conceito.

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Yolanda Moretto

29 de jan de 2019

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Celular, televisão, assistente pessoal, carros, fechaduras e até torradeiras. O que todos esses itens têm em comum? Se depender da conexão wireless fornecida pelos provedores de internet, tudo.

Isso porque uma das tendências que mais cresce no mercado de tecnologia é a chamada Internet das Coisas (ou Internet of Things, em inglês), capaz de conectar os mais diversos tipos de aparelho, conectar suas funções e tornar o dia a dia dos usuários mais prático e rápido (ou assim é a promessa das grandes companhias que estão investindo no conceito).

Trouxemos algumas explicações básicas sobre o que é e como funciona a Internet das Coisas para você ficar por dentro das novidades e entender o que isso mudará nos produtos do seu cotidiano.

Como começar a entender a Internet das Coisas

Imagem exemplificando o trecho de texto anterior

Antes de começar a definir o que é a Internet das Coisas, é interessante destacar em qual contexto o termo surgiu. Desde que a conexão de internet começou a se espalhar com mais força pelo mundo (principalmente na América do Norte e Europa Central), o custo da conexão e da manutenção de redes de wi-fi e sensores wireless começou a cair, o que também ajudou no impulsionamento do uso de smartphones e notebook no lugar de computadores de mesa.

Aos poucos – e com mais intensidade nos últimos anos – outros aparelhos também começaram a carregar funcionalidades capazes de os conectar na rede mundial de computadores. Hoje, mesmo no mercado brasileiro, é possível encontrar relógios, televisões e até mesmo cafeteiras capazes de se conectar online e trocar informações com outros dispositivos. Foi esse contexto que deu impulso para um mundo em que qualquer objeto pode estar conectado.

O que é a Internet das Coisas?

De forma bastante geral, a Internet das Coisas Internet das Coisas é um conceito que se refere a uma revolução tecnológica em que os mais diversos aparelhos poderão se conectar a uma rede de internet e se comunicar por meio da rede mundial de computadores, trocando dados e informações.

De forma mais específica, a jornalista e editora do TechTarget Bridget Botelho define Internet das Coisas como “um sistema de máquinas ou objetos equipados com tecnologias de coleta de dados para que esses objetos possam se comunicar uns com os outros . Esses dados coletados e trocados por diferentes aparelhos podem ser utilizados em um grande leque de atividades, desde de exercícios físicos, análises médicas, serviços de entretenimento e sistemas de segurança físicos e virtuais.

A internet das coisas é essencialmente um sistema de máquinas ou objetos equipados com tecnologias de coleta de dados para que esses objetos possam se comunicar uns com os outros. Os dados máquina-a-máquina (M2M) que são gerados têm uma ampla gama de usos, mas são comumente vistos como uma forma de determinar a saúde e o status das coisas – inanimadas ou vivas.

Para se ter uma ideia de como a Internet das Coisas tem conquistado cada vez mais espaços, startups que trabalham com a IoT (apelido do termo), já atraíram investimentos superiores a US$ 30 bilhões entre 2013 e 2017.

Como a Internet das Coisas funciona?

Com a capacidade de se conectar a uma rede online, os objetos do nosso cotidiano podem gerar, armazenar e trocar uma grande quantidade de informações. Isso vai muito além de, por exemplo, acionar o seu despertador com uma playlist do Spotify ou sua cafeteira pelo celular.

A IoT funciona além de uma infranet, sendo capaz de se conectar a diferentes redes e armazenar dados em nuvem. Esses dados de diferentes aparelhos são monitorados e analisados, com o objetivo de oferecer mais praticidade para os usuários. Para isso ser possível, é necessário um crescimento e investimento de APIs padrão que várias empresas e fornecedores possam acessar para permitir que os equipamentos se “comuniquem” corretamente.

O que a IoT vai mudar no dia a dia das pessoas?

Se depender das empresas de tecnologia e inovação, não faltarão ideias para aplicar a IoT no nosso dia a dia, tanto no ambiente doméstico quanto em momentos de trabalho ou lazer. Um dos exemplos mais clássicos é o da lista de compras: sua geladeira irá identificar que o leite, por exemplo, está acabando. Pela internet, ela já entra em contato com seu supermercado favorito, faz a compra, eles entregam em sua casa e mandam um aviso da compra pelo seu celular.

Uma reportagem da Forbes traz outro exemplo:

“Digamos, por exemplo, que você está a caminho de uma reunião; seu carro pode ter acesso ao seu calendário e já sabe qual é o melhor caminho a seguir. Se o tráfego for pesado, o seu carro pode enviar um texto para a outra parte notificando-o de que você se atrasará. E se o seu despertador o acordar às 6 da manhã e notificar sua cafeteira para começar a fazer café para você? E se o seu equipamento de escritório soubesse quando estava ficando sem suprimentos e automaticamente pedisse mais? E se o dispositivo wearable que você usou no local de trabalho pudesse lhe dizer quando e onde você estava mais ativo e produtivo e compartilhou essa informação com outros dispositivos que você usou enquanto trabalhava?”

Imagem exemplificando o trecho de texto anterior
Fonte: Forbes

Em uma escala ainda maior, a IoT pode ser utilizada para melhorar o tráfego em cidade grandes, com semáforos, faixas de pedestre e carros se comunicando em tempo real para evitar congestionamento. A mesma lógica poderia ser aplicada em grandes redes de distribuição de energia e água, para evitar desperdício.

Apesar dessas iniciativas ainda estarem no futuro e dependerem de vários acordos entre governos e empresas, já podemos começar a aproveitar o início desses processos em ações mais individuais que esperamos que logo estejam ao acesso de todos.