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Você ainda terá uma Smart TV

Elas surgiram sem muito alarde, mas graças ao vídeo via Internet, caíram no gosto do público.

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Ghedin

31 de mar de 2017

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O sonho de ter interatividade na TV não é novo. Faz tempo que, direta ou indiretamente, a indústria tenta desdobrar a experiência de ver TV em uma via de mão dupla. Ou seja, além de consumir o que vem das emissoras, que a TV também permita ao telespectador participar.

Mesmo antes da tecnologia permitir investidas nesse sentido, já tínhamos técnicas rudimentares. As cartas, que programas de auditório pediam para quem fossem enviadas, eram um tipo de interatividade. O telefone era outro, e dos mais populares. Além de conversar com apresentadores em programas ao vivo, a rede também proporcionava interações mais sofisticadas. No programa Você Decide, por exemplo, o público votava para escolher o final da história. Reality shows como Big Brother ainda mantêm, paralelamente à Internet, essa função da telefonia. Jogos que simulavam video games, como o do Hugo, transformavam o telefone em um controle remoto.

A Internet mudou as coisas. Diversas tentativas de levar esse padrão de conectividade já foram tentadas, inclusive por gigantes como a Microsoft. A convergência esbarrava em falhas de rede e problemas graves de interface e usabilidade. Não adianta transformar a TV em um monitor gigante; era preciso adequar o conteúdo e a interface para esse uso.

O nascimento das Smart TVs

smart tv 2018

Quando surgiram, as Smart TVs repetiam alguns erros das tentativas que lhe antecederam. Achava-se que as pessoas gostariam de navegar em sites da web, acessar redes sociais e conferir o saldo da conta corrente na TV. Por esse motivo, as primeiras foram vistas com ceticismo pelo consumidor. Não era a resposta que esperávamos, ainda.

Foi com a popularização do vídeo na web, através da Netflix e do YouTube, que o caminho ideal se revelou. Chegou-se ao consenso de que direcionar essa “esperteza” da TV para o que ela sempre fez de melhor, ou seja, exibir conteúdo audiovisual, funcionaria. E, de fato, funciona: desde o final de 2015, a produção de TVs simples, sem funções Smart, minguou. Em países como os Estados Unidos, ela cessou por completo e espera-se que antes de 2020, as Smart TVs se tornem dominantes por lá.

Qual é o segredo, então? É bem simples: conteúdo audiovisual de fontes da Internet, ajudado por um aumento perceptível na velocidade média das conexões mundo afora. Algumas peças publicitárias já chegam a dispensar anúncios de outras funções além dessa. Basta dizer que tem acesso a YouTube, Netflix e quaisquer outros serviços de vídeo pela Internet para se venderem.

Embora esses dois sejam os serviços mais populares no Brasil, a oferta vem aumentando. Temos o NET Now, Amazon Prime Video e o Crackle, da Sony, comendo pelas beiradas. Se para aficionados por TV, cortar a TV a cabo era uma heresia alguns anos atrás, hoje já é algo que merece ser considerado. Além desses serviços que oferecem catálogos enormes por uma mensalidade fixa, ainda temos os sob demanda, com a locação a preços irrisórios, mais baratos que o antigo aluguel de fitas VHS e DVDs na locadora do bairro.

Você talvez ainda não tenha (e, para esses casos, Chromecast ou set-top boxes como a Apple TV são bons paliativos), mas o caminho aponta para um futuro repleto de Smart TVs.

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