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Smartphone intermediário do ano ou topo de linha do ano anterior: qual escolher?

Nem sempre o aparelho mais novo é o melhor, assim como o mais caro não significa uma compra mais vantajosa. Confira alguns pontos antes de fazer sua escolha.

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Vinicio Rolim Lira

23 de jan de 2021

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Como o preço dos smartphones está elevado já há alguns meses, uma dúvida na hora de comprar um aparelho reaparece: comprar um smartphone intermediário do ano ou um topo de linha do ano anterior? Analisamos alguns pontos que precisam ser considerados e que podem fazer a diferença na hora de optar por aparelhos novinhos ou pelos topo de linha menos recentes.

Vale lembrar que os aspectos apresentados não são regras, mas comportamentos frequentes da indústria, porém, em um mercado tão dinâmico como o dos smartphones, variações acontecem a todo momento.

Processadores melhores nos topos de linha

Imagem exemplificando o trecho de texto anterior

Alguns aparelhos intermediários já alcançaram os topos de linha antigos em especificações como memória RAM e armazenamento, com aparelhos como Galaxy M31 e o Poco X3 que já apresentam RAM de 6GB e armazenamento de 128 GB, mas em um ponto os avançados continuam a levar inegável vantagem, nos processadores. 

 Os aparelhos topo de linha são lançados com processadores das linhas mais avançadas, como a linha 800 dos chips Snapdragon da Qualcomm e Exynos 9000 nos topos de linha da Samsung lançados para o Brasil e esses processadores continuam a proporcionar excelente desempenho mesmo após dois, três anos do lançamento dos aparelhos. Na  maior parte das vezes, os chips mais avançados permanecem superiores aos chips intermediários atuais de linhas menos poderosas, como a 600 e 700 da Qualcomm ou chips Helio da Mediatek. 

Construção sofisticada e resistente nos topos de linha

Os aparelhos intermediários premium estão cada vez mais próximos dos smartphones avançados em termos de construção, porém, ainda que a diferença esteja diminuindo, os aparelhos avançados ainda são fabricados com materiais mais resistentes, e que oferecem mais elegância como a traseira em vidro e bordas em alumínio. Certificações que oferecem mais resistência como IP68 e proteção da tela também são, em média, mais encontradas nos aparelhos premium.

Avançados de anos anteriores permanecem com atualizações por mais tempo

Imagem exemplificando o trecho de texto anterior

Neste ponto, a diferença é menor, mas continua favorável aos aparelhos topo de linha que já há alguns anos recebem atualizações por mais tempo, sendo comum até duas ou três atualizações de sistema e da interface de cada fabricante. Logo, o receio de comprar um aparelho antigo e ficar sem atualização é menor no caso dos smartphones topo de linha. 

Em dezembro de 2020 a Samsung divulgou a lista de aparelhos que receberão o Android 11 e, enquanto a previsão para a atualização da linha Galaxy S10 lançada em 2019 é para janeiro de 2021, intermediários como Galaxy M31 e o Galaxy A51 devem receber o novo Android apenas em março de 2021. 

Os recursos inovadores costumam chegar primeiro ao topos de linha

Note 10 Plus
Carregamento sem fio do Galaxy Note 10 Plus

Os intermediários estão cada vez mais completos. Muitas câmeras, baterias duradouras e tela de qualidade. Em resumo, são aparelhos que nutrem as necessidades de uso da maioria das pessoas, porém as inovações e funções que podem virar tendência costumam chegar primeiro nos aparelhos avançados. 

Carregamento sem fio, novas tecnologias de tela, câmera com 108 mp, gravação em 8K com estabilização de imagem. A lista é extensa. Logo, ao adquirir um topo de linha de uma geração anterior, é mais fácil “cortar caminho” para ter acesso a novas funções e tecnologias do que esperar que tais recursos cheguem aos intermediários, como no caso das telas Super Amoled que agora são realidade nos intermediários da Samsung. 

O celular avançado pode ser melhor, mas talvez o intermediário seja o que você precisa

Imagem exemplificando o trecho de texto anterior

O smartphone é um aparelho praticamente indispensável em nossas rotinas, o que não significa dizer que todos sejam entusiastas dos aparelhos mobile. Para quem possui uma visão mais utilitarista e procura um aparelho que seja uma ferramenta para a rotina, um smartphone intermediário pode ser a melhor escolha, pois muitos desses aparelhos possuem uma característica que destaca-se em relação às outras. 

Em 2020 vimos os aparelhos intermediários darem um salto na capacidade de bateria, como smartphones chegando a 5.000, 6.000 e até 7.000 mAh, capacidade que nenhum avançado disponível atualmente no Brasil proporciona. Outros itens de nicho como câmeras retráteis, giratórias e até câmeras macro também são marcas dos aparelhos intermediários, logo, ao necessitar ou priorizar alguma função ou item específico em detrimento de um todo mais potente, os intermediários podem ser a solução. 

Exemplos práticos

Imagem exemplificando o trecho de texto anterior

Após contextualizações, vamos para dois exemplos práticos e que podem significar que a compra do aparelho mais antigo seja mais vantajosa. Começando por um exemplo da Apple, é comum a dúvida entre o iPhone SE ou iPhone XR, sendo o primeiro, um aparelho mais recente e até com um processador melhor, porém com um conjunto inferior ao iPhone XR que é mais antigo. A variação de preço entre os aparelhos é grande atualmente, mas caso os valores estejam próximos, o iPhone XR pode valer mais a pena. 

No caso dos aparelhos Android, dúvidas frequentes acontecem entre dois aparelhos da Samsung, o Galaxy A71 ou o Galaxy S10e. Enquanto o Galaxy A71 é um dos intermediários mais procurados pelos consumidores, o Galaxy S10e chegou ao mercado no início de 2019. Apesar de propostas diferentes, o conjunto do Galaxy S10e é mais robusto que o do Galaxy A71 e o aparelho menor pode ser mais vantajoso em situações com preços médios semelhantes.

Entre o intermediário do ano e o topo de linha do ano anterior, qual escolher?

Não existe uma regra clara, pois comprar envolve escolhas. Mas vale observar alguns fatores como ficha técnica e preço. Um aparelho topo de linha de gerações anteriores que possua ficha técnica superior e preço equivalente ou até um pouco mais alto que o de um smartphone intermediário, pode ser uma compra mais vantajosa. Caso você possa pagar 100 ou 200 reais a mais em um aparelho de uma categoria acima, a durabilidade pode fazer a diferença valer a pena a longo prazo. 


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