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Review de Final Fantasy XII: The Zodiac Age

Quer comprar Final Fantasy XII: The Zodiac Age e não sabe se o jogo vale a pena? Confira a nossa análise.

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ericarrache

20 de jul de 2017

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Final Fantasy XI é provavelmente o capítulo mais ambicioso da história da franquia. Lançado em 2005 para o PlayStation 2 já no final da vida útil do console, o jogo é quase que um MMO offline, tanto em seu mapa quanto sistemas de combate, além de contar com uma história gigante, digna de um MMO. Será que o jogo resiste ao teste do tempo na remasterização Final Fantasy XII: The Zodiac Age?

Se você entrou na franquia com Final Fantasy XV, ou jogou esse jogo recentemente e nunca jogou Final Fantasy XII, você provavelmente vai estranhar o modo como o jogo remasterizado da Square Enix aborda o enredo, já que a história de Final Fantasy XII: The Zodiac Age é absurdamente maior e mais bem contada do que a do recente capítulo. O jogo não economiza cutscenes e nem conversas para você conhecer os diversos lados do conflito e para explorar os personagens e suas motivações para estarem ali.

O interessante de Final Fantasy XII é que a maioria dos personagens parecem ser mais interessantes que Vaan. Diria eu, até, que na verdade o personagem principal do jogo é Balthier, e Vaan está ali só para ligar todo mundo mesmo, e provavelmente muita gente vai concordar comigo. Final Fantasy XII conta com um elenco cheio de personagens interessantes e cheios de profundidade, só é curioso mesmo que o menos interessante do grupo seja o personagem principal dele.

Outro ponto curioso de Final Fantasy XII: The Zodiac Age é a abordagem do jogo em si ao RPG. Como ele foi lançado em 2005, no auge de World of Warcraft e de 20 mil MMORPGs tentando tirar o título de rei dos games de WoW, o jogo acaba quase que se comportando como um MMORPG offline. Ou seja, você pega quests nos bares e navega por grandes áreas para enfrentar inimigos, quase como num MMORPG daquela época. O combate do jogo é uma mistura de combate por turnos e tempo real onde você pode escolher controlar os personagens e dar cada ordem a cada um deles, ou configurar uma espécie de inteligência artificial para que cada um dos personagens se controle e aja independentemente.

Além do jogo original lançado para PS2 em 2005, o game ainda ganha uma série de novidades, fora os gráficos atualizados e mais bonitos, e a maioria delas vem para facilitar a vida do jogador e fazer que o jogo não pareça ter envelhecido mal. Uma das principais novidades que o jogo traz é a possibilidade de acelerar tanto batalhas quanto o deslocamento pelo mapa em 2 ou em 4 vezes. Isso transforma a vida do jogador de uma forma que você não imagina, fazendo caminhadas longas, que anteriormente seriam um saco, parecerem passeios tranquilos.FF XII Gameplay

Outra novidade que a Square Enix trouxe é a possibilidade de ligar o mapa do jogo direto na tela com o apertar de um botão. Essa pode parecer uma novidade besta, mas é uma comodidade que ajuda bastante no progresso do jogador. Outra dessas comodidades é que o jogo salva automaticamente a cada nova tela que você acessa, sendo assim, se você morrer para aquele dinossauro lá do começo do jogo e tiver esquecido de salvar, felizmente o jogo te faz perder só alguns minutos, e não horas de progresso. Para completar, ainda há opções de New Game Plus para o jogo, e novos desafios, ou seja, o jogo está muito longe de ser uma remasterização, ele é mais uma edição definitiva de Final Fantasy XII, mas com gráficos atualizados.

No fim das contas, essa versão vale a pena? Com certeza. Se você gostou de Final Fantasy XV e quer explorar outros capítulos da franquia, você provavelmente vai estranhar um pouco Final Fantasy XII, mas a Square Enix deu várias mexidinhas no jogo para que ele continue atual e extremamente divertido, como ele era antigamente. Vale ressaltar uma coisa, entretanto: o jogo é BEM longo, e é possível gastar mais de 60 horas e ainda assim não chegar ao final da campanha.

9
Excelente!
  • Nota9/10