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Como transformar a sua casa em uma casa inteligente?

É possível fazer com que sua casa fique mais inteligente e automatizada sem desembolsar uma fortuna por isso.

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Vinicio Rolim Lira

14 de ago de 2019

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As casas inteligentes ou casas conectadas são residências que apresentam alto grau de automação e dispositivos conectados à internet que trocam dados entre si, possibilitando executar funções de forma remota ou apenas por comando de voz. O intuito das casas conectadas é transformar as residências em lugares mais fáceis de serem administrados, mais seguros e mais confortáveis, tudo sendo personalizável por seus moradores.

Caso queira entender um pouco mais sobre o que são as moradias inteligentes, confira nosso texto O que são as casas inteligentes? Saiba como serão as moradias do futuro, que aprofunda-se no tema apresentando as possibilidades atuais e o que ainda está por vir. Mas se toda essa automação fez seus olhos brilharem, acompanhe a leitura e saiba como sua casa pode torna-se uma casa inteligente. 

Como montar uma casa inteligente

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Apesar de ser um conceito que deve ficar mais comum com o passar dos anos, atualmente existem duas maneiras principais de transformar a sua casa em uma casa inteligente. A primeira é contratar uma empresa especializada neste tipo de serviço ou colocar a mão na massa e fazer você mesmo na velocidade que seu tempo e orçamento permitirem. 

Na primeira hipótese, após uma reunião entre o proprietário da casa e a prestadora do serviço para fecharem qual será o grau de automação e os recursos envolvidos, a empresa contratada será responsável por toda a instalação e configuração do equipamento necessário para que a “mágica” aconteça. Embora pareça bastante cômodo, essa opção requer desembolsar um grande orçamento, além de ser mais viável em projetos de moradias ainda não construídas para que o sistema seja pensado e instalado sob medida. 

A segunda opção é a que iremos desdobrar melhor pois é a mais acessível e não tão complicada caso você busque entender alguns conceitos. 

5 passos para você transformar sua moradia em uma casa inteligente

1 – Ter uma boa conexão à internet e um bom roteador

Essa etapa é possivelmente a mais fácil do processo. É muito comum as pessoas preocuparem-se apenas com a velocidade de conexão do pacote de internet que contratam e acabam desconsiderando alguns itens igualmente simples, como ter um bom roteador para distribuir o sinal de internet com qualidade e posicioná-lo corretamente no ambiente para que todo o local receba o sinal. A melhor posição para o roteador costuma ser em pontos centrais da casa. 

Com um bom roteador e uma internet com velocidade entre 15 mega e 20 mega já é possível montar uma estrutura de rede para uma casa inteligente

Imagem exemplificando o trecho de texto anterior

2-Determine qual será o nível e forma de automação em sua casa

Possivelmente o nível mais inicial de automação é feito através de controles de dispositivos isolados ou com conexão wifi e bluetooth controlados por meio do celular. Dessa forma é possível enviar comandos para lâmpadas, cortinas, TV, aparelhos de rádio, ar condicionado, entre outros itens e produtos que possuam tais tecnologias de conexão. Mas nesta configuração falta uma central que gerencia todo um cômodo ou até todos os ambientes da casa. 

Os dispositivos com conexão wi-fi tem a vantagem de apresentar ao usuário informações sobre o uso na tela do celular, porém para ter uma rede inteligente essa solução é pouco conveniente, ainda mais no caso dos aparelhos que exijam um aplicativo próprio para cada dispositivo. 

Para concentrar múltiplas funções em um único lugar, surgiram os alto-falantes inteligentes como o Google Home e a Alexia da Amazon, dispositivos com suporte para a automação residencial que permite aos usuários controlar eletrodomésticos compatíveis e demais dispositivos apenas por comando de voz, desde que tudo esteja integrado à mesma rede wi-fi. Vale destacar que até o momento da publicação deste texto, a Alexa não era compatível com o idioma português. 

Mas então só é possível controlar aparelhos compatíveis as conexões wi-fi ou Bluetooth? Não. E por isso os Hubs são tão importantes. 

3- Compre um bom hub para comandar os dispositivos 

Primeiramente é preciso entender o que é um Hub e como ele pode funcionar na engrenagem de uma casa inteligente. De forma bastante simplificada, podemos definir os Hubs como controles remotos universais capazes de enviar comandos para diferentes dispositivos e aparelhos. Eles são os intermediários entre os dispositivos sem conexão com a internet e a rede de internet da sua casa. 

Tendo como exemplo uma casa conectada com um alto falante inteligente, ao enviar um comando de voz, o alto falante comunica-se com o roteador por conexão wifi e a informação sai do roteador para o Hub, que converte o comando de sinal de internet sem fio em infravermelho ou sinal de rádio frequência, dois sinais comuns em eletrodomésticos e eletrônicos. Por tanto, ao solicitar que as cortinas se fechem, o Hub recebe a informação via internet e a codifica com o sinal compatível com o sistema de motores da cortina, que pode ser radiofrequência ou infravermelho. 

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Hub RM Pro da Boadlink

Entre os tipos de Hub disponíveis atualmente temos os que enviam apenas sinal wi-fi; os modelos mais simples que enviam apenas sinais infravermelho e modelos mais avançados com capacidade para emitir sinais de  radiofrequência e infravermelho. Porém, até o momento, não existe nenhum que trabalhe emitindo os três sinais. Boas opções disponíveis no mercado são Broadlink, Orvido e Geeklink.

É preciso ficar atento à compatibilidade dos Hubs com os alto falantes inteligentes, pois no caso do Google Home os recursos ainda são mais restritos, sendo possível ligar e desligar aparelhos via comando de voz, principalmente conectados ao Broadlink. Já com a Alexa, que está no mercado a mais tempo, os três Hub funcionam com mais possibilidades e oferecem controles mais finos dos dispositivos por comando de voz, como aumentar ou reduzir o volume da televisão e a temperatura do ar condicionado. 

4- Adquirir dispositivos compatíveis

Todo essa preparação foi necessária e faz diferença no processo, pois é mais fácil comprar dispositivos para casas inteligentes já sabendo qual é seu alto-falante e seu Hub. No caso dos dispositivos sem conexão à internet, basta saber qual o sistema do controle remoto do aparelho (radiofrequência ou infravermelho) para saber se o Hub da sua casa é compatível. Para exemplificar, normalmente TVs, aparelhos de som e projetores são compatíveis com infravermelho e wi-fi, já ventiladores de teto e persianas com infravermelho, e portões automáticos com radiofrequência. 

Já no caso dos dispositivos com conexão wi-fi, a pesquisa é mais simples, bastando saber se o produto é compatível com o alto-falante inteligente que você optou por instalar em sua casa. Essa informação costuma estar bastante visível na própria embalagem dos dispositivos. 

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Modelo de lâmpada inteligente da Samsung

5- Posicionar os Hubs 

A posição e a quantidade de Hubs irá depender de quais dispositivos serão comandados por ele e a sua localização no ambiente. O sinal infravermelho não apresenta muita qualidade a longas distâncias e diante de obstáculos físicos, portanto aparelhos controlados por infravermelho devem estar localizados próximos ao Hub ou no máximo no mesmo cômodo. Já os dispositivos que funcionam através de radiofrequência podem ser controlados de distâncias maiores e não exigem a proximidade de um Hub. 

Para a melhor configuração, o ideal é a presença de um Hub com capacidade para emitir tanto radiofrequência quanto infravermelho, localizado, por exemplo, na sala, para comunicar-se com os ambientes mais próximos da sala e com todos os outros via radiofrequência somado a mini Hubs apenas com sinal infravermelho nos outros cômodos em que for necessário esse tipo de sinal. Lembrando que todos os Hubs estarão conectados à mesma rede. 

Comece aos poucos

As etapas listadas até agora servem tanto para tornar todas a casa conectadas e smart ou apenas alguns ambientes da residência. É mais fácil começar por apenas um cômodo, sendo a sala o mais fácil de configurar e com a maior quantidade de dispositivos que podem ser conectados, fator que já lhe dará uma noção das possibilidades tecnológicas atuais para depois partir para o restante da casa. 


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