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8 dicas práticas para jovens que pretendem comprar um apartamento

Selecionamos oito dicas práticas para jovens que pretendem comprar um apartamento, ditas por quem se encaixa nesse público e está com esse objetivo.

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Luiza Lamas

27 de mar de 2019

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Há alguns meses, passei a me interessar bastante por finanças pessoais, dinheiro e a querer aprender maneiras mais eficazes de alcançar minhas metas. Nas pesquisas que fiz sobre o tema, encontrei o canal Me Poupe!, sobre finanças, da jornalista Nathalia Arcuri. Ela ensina maneiras saudáveis e lícitas de economizar, sair das dívidas, investir e, entre outros assuntos, já falou sobre como juntar dinheiro para comprar um apartamento, sonho de consumo de quase todo jovem (ou, pelo menos, o meu).

Considerando minha estima por ela, minha vontade de morar sozinha e outras questões, fui adentrando no assunto, conversando com pessoas que já moram sozinhas e puxando práticas que poderiam ser aplicadas por mim para que eu conseguisse alcançar esse objetivo (a estrada é longa e o caminho é difícil, o importante é manter o foco e não desanimar).  Agora, resolvi compartilhá-las neste artigo.

Leia também:Vou morar sozinho: o que é essencial comprar?

1 – Saiba o que você quer

Imagem exemplificando o trecho de texto anterior

Quando temos uma ideia vaga, é mais fácil a perdermos de vista e fingirmos que a esquecemos; depois disso, restam só dois passos para sairmos do propósito e demorarmos muito mais do que poderíamos para comprar um apartamento. Por isso, ter uma meta definida e saber o que se quer é algo que funciona. Perceba que “comprar um apartamento” talvez não seja tão eficiente quanto “comprar um apartamento à vista”, “comprar um apartamento em sete anos” ou “comprar um apartamento no bairro X”.

Para que você consiga definir o que de fato quer, é necessário muito autoconhecimento (saber se você é mais caseiro ou baladeiro, se tem carro, se quer morar mais perto da família ou do trabalho, etc). Selecionamos alguns tópicos que julgamos importante sobre isso.

2 – Projete-se

Para ajudar na melhor localização e espaço útil do apartamento que você vai comprar, é importante tentar fazer uma projeção de onde você vai querer estar quando realmente adiquirí-lo. Então, pegue um papel e anote as respostas para a pergunta: “onde eu quero estar quando comprar meu apartamento, daqui a X anos?”. Você pretende estar casado? Com filhos? Vai morar sozinho? Se não dirige, acha que vai estar dirigindo? Quer morar mais perto do trabalho ou da família?

3 – Defina suas prioridades

Imagem exemplificando o trecho de texto anterior

Outra questão importante a se levar em consideração antes de comprar um apartamento é a definição das suas prioridades, que podem ser pessoais ou profissionais. Quero dizer, se você gosta muito de cozinhar e experimentar pratos novos, talvez deva investir em um apartamento com uma cozinha maior; se quer montar algum tipo de estudio, pensar em um imóvel com pelo menos dois quartos, se tem o costume de receber muitas pessoas, optar por uma sala espaçosa, assim por diante. Além disso, existem outras questões básicas:

Localização

A boa localização do imóvel vai garantir muito mais praticidade na rotina, mas aqui a definição de “boa” vai depender do seu perfil. Considero importante poder contar com algum mercado e farmácia perto, além de algumas opções de lazer, como fácil acesso à bares e um shopping (este último pode se contradizer: se você prefere calmaria, fuja de ruas e bairros badalados).

Além disso, não dirijo, então necessariamente preciso me instalar em um lugar com muitas opções de ônibus e, se possível, que me dê fácil acesso ao Metrô ou à CPTM. Para descobrir o que é melhor para você e onde você estaria melhor localizado, é interessante fazer o trajeto do seu possível futuro apartamento até o seu trabalho, por exemplo.

Segurança

Quando você estiver na iminência de definir o bairro em que vai morar, é interessante passar por ele em horários diferentes e nos fins de semana para ter uma ideia mais precisa sobre como é a movimentação. Dê uma olhada em portais sobre o bairro e, se possível, converse com pessoas que já residem lá para descobrir mais sobre esse quesito e sobre segurança. Se o resultado não te agradar, mude de localização.

Incidência de luz solar

A quantidade de luz solar que entrará no seu apartamento vai definir o quanto ele será aquecido, mais ou menos úmido e se você terá sucesso com o varal de roupas ou não. A incidência solar voltada para o Sul é a mais baixa, enquanto a voltada para o Norte é direta. Apartamentos voltados para o Leste e Oeste têm pouca umidade, por causa do sol da manhã e da tarde.

Avalie quanto custa morar na região

Às vezes, o valor do apartamento que você pretende comprar em si não é tão alto, mas morar na região dele sim. A quantidade de estabelecimentos no entorno pode encarecer ou baratear a região. No primeiro caso, os preços se tornam mais competitivos e, bom, você terá que ter um salário que consiga cobrir todos os seus gastos básicos.

4 – Planejamento financeiro é tudo

Imagem exemplificando o trecho de texto anterior

Planejar-se financeiramente é a chave para conseguir comprar um apartamento. Por isso, é importante você pesquisar em imobiliárias (pode ser pela internet mesmo) um preço médio dos apartamentos localizados na região que você escolher, quando ela estiver definida. Depois, mensure em quantos meses você quer adquirir o imóvel e divida os valores. Lembre-se que, seja poupando ou pagando uma parte do financiamento do apartamento, seus gastos com isso não devem ultrapassar 30% da sua renda, então existe a possibilidade de você ter que postergar a compra além do tempo estimado na conta de divisão inicial.

Como chegar no valor de 30% para poupar?

Se você está na fase de poupar dinheiro para compra do apartamento (assim como eu), você deve pensar em seu salário total, subtrair todos os seus gastos essenciais e separar 30% do que sobrou para investir no seu imóvel. Não se esqueça de separar uma porcentagem dessa sobra para uma reserva de emergência, um pé de meia e, claro, um tanto para diversões mensais. Uma opção é investir esse tanto no Tesouro Direto ou Certificado de Depósito Bancário (CDB), que rendem mais do que a poupança.

Dependendo do seu estilo de vida e do seu salário, pode ser que não sobre muito dinheiro depois que você subtrair seus gastos essenciais (e aqui estamos falando de educação, despesa na casa dos pais e etc – não sobre o lançamento de uma roupa nova). Talvez seja o momento de pensar em algum tipo de renda extra.

O mar de rosas (não significa ser impossível) seria comprar o imóvel a vista, assim você conseguiria bons descontos nas negociações. Mas, tente ao menos dar um valor alto de entrada, para diminuir o valor e as parcelas de financiamento.

5 – Aprenda a dizer não

Imagem exemplificando o trecho de texto anterior

Uma das etapas mais complicadas (e complicado não necessariamente quer dizer difícil), quando se quer poupar dinheiro, é saber dizer não. Se você se planejou financeiramente, deve ter estabelecido um valor máximo que pode gastar por mês com lazer (encontros, cinema, rolês com os amigos, roupas novas, etc) e sabe que costuma surgir um convite de última hora para uma balada ou do tipo. Pode ser também que você veja uma roupa maravilhosa na vitrine e sinta vontade de comprar, mas é importante se controlar. Por isso, aprenda a recusar educadamente e não se preocupe tanto em agradar os outros.

6 – Deixe a meta visível

Imagem exemplificando o trecho de texto anterior

Outra dica para manter-se focado na meta é deixá-la “visível”. Apesar dessa dica ser extremamente psicológica, funciona (pelo menos comigo). Você pode colocar uma foto do apartamento ou do bairro em que quer morar como descanso de tela do seu celular, por exemplo, e mudar a senha do seu computador para “apartamentoemsaopaulo”. Outra alternativa é escrever sobre sua meta em lugares que você sempre vê (como na parede do seu escritório). O objetivo não é você se sentir pressionado e travar, mas incentivado a seguir na meta (sem esquecê-la) para continuar com o objetivo.

7 – Vai continuar tudo bem se você escorregar uma vez

Não é porque essas dicas estão aqui que você tem que se sentir frustrado ou desmotivado se não conseguir cumprir tudo à risca. É normal, no período de adaptação ao planejamento financeiro, escorregarmos até descobrirmos quanto realmente podemos poupar sem prejudicar o andamento das nossas contas. O importante é manter o foco e realmente se adaptar, não apenas se esquecer do seu propósito.

Uma das dicas da Nathalia Arcuri é separar o seu orçamento em envelopes e colocar a quantidade máxima de dinheiro que você pode gastar por mês naquela categoria (como educação, lazer, alimentação, etc) dentro dele. Assim, quando o dinheiro do envelope acabar, você saberá que não terá mais como gastar novamente com aquilo.

Por exemplo, se você definiu que tem R$40 para gastar por mês com lazer, pode optar por gastar R$10 por semana e sair todo fim de semana ou R$40 em um dia só e não sair mais até o próximo mês.

Há pessoas que preferem trabalhar com planilhas de gastos e controle financeiro, em que você coloca o gasto previsto no mês para cada categoria em uma coluna e em outra o quanto realmente gastou. Para que ela funcione, é essencial olhá-la e acessá-la todos os dias. Basicamente, se você gastou dinheiro, tem que atualizá-la.

8 – Conhecimento enriquece

Imagem exemplificando o trecho de texto anterior

Se há algo que não dá para tirar de ninguém, esse algo é o conhecimento. Por isso, é importante buscar formas de conhecer mais, seja pesquisando sobre finanças para investir cada vez melhor e aprender novas formas lícitas de mexer com o dinheiro ou fazendo cursos ligados à sua área de atuação para que você consiga aprimorar suas habilidades dentro da empresa em que trabalha. Com o tempo, haverá um retorno financeiro desse esforço.


Ajude-nos a completar essa lista! Escreva nos comentários qual dica você daria para um jovem que pretende comprar um apartamento. Dê uma olhada nas nossas promoções de eletrodomésticos e nos nossos cupons Americanas para garantir os menores preços!