Pilha recarregável ainda vale a pena em 2020?
As pilhas ainda são muito usadas e as pilhas recarregáveis são opções ais econômicas e sustentáveis.
Vinicio Rolim Lira
1 de jul de 2020
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Atualmente muitos eletrônicos sem fio fazem uso de baterias, mas alguns aparelhos ainda usam pilhas para a sua alimentação de energia e só damos a devida importância às pilhas quando elas acabam. A pilha recarregável não acaba com o problema do fim do ciclo de energia, mas pode ser mais prática e econômica que as pilhas alcalinas. Entenda neste texto porque as pilhas recarregáveis ainda são a opção mais vantajosa.
A pilha está com os dias contados?
Para muita gente, as pilhas são coisas do passado ou relacionadas a aparelhos antigos, mas elas ainda são bastante usadas, seja no controle remoto da TV, no controle do Xbox One, brinquedos diversos e até aquela lanterna que você só lembra que existe quando falta energia elétrica. Outros aparelhos bastante atuais que também precisam de pilha são alguns mouses e teclados sem fio.
Nos bastidores das produções audiovisuais é comum ouvir alguém dizem que não se faz cinema sem fita adesiva, mas provavelmente também não é possível fazer sem pilhas, já que microfones e alguns gravadores de áudio sem fio também precisam de pilhas. O mesmo vale para fotográficos que encontram nas pilhas a fonte de energia para seus aparelhos de flash. Enfim, o número de usos é amplo e as pilhas recarregáveis mostram-se mais eficazes.
As pilhas recarregáveis LSD resolveram um antigo problema
As pilhas recarregáveis antigas usavam a tecnologia Níquel Cádmio (NiCd) e possuíam uma característica que a médio e longo prazo mostrava-se problemática, o tal do efeito de memória que também era chamada popularmente de pilha viciada. Esse tipo de pilha com o passar do tempo perdia a capacidade de carregamento em sua totalidade, resultando em pilhas com usabilidade por menos tempo.
Atualmente, as melhores pilhas recarregáveis são de Níquel Metal Hidreto (NiMH) e não perdem sua capacidade de recarga total com o passar do tempo. Entre as pilhas NiMH existem as NiMH LSD ( Low Self-Discharge) que são capazes de manter a bateria carregada por longos períodos mesmo que as pilhas não sejam usadas. Esse tipo de pilha é capaz de manter até 80% da capacidade de carregamento mesmo após um ano sem uso.
Pilha recarregável é melhor para o meio ambiente e para o bolso
Fazendo uma rápida pesquisa sobre valores, encontramos 4 pilhas alcalinas do tipo AA por preço médio de 25 reais, enquanto um pacote com quatro pilhas recarregáveis da Sony de 2.500 mAh custa em média 120 reais. A diferença é grande por unidade do produto, mas ao levarmos em conta que as quatro pilhas da Sony podem ser recarregadas até 500 vezes sem perder autonomia energética, as pilhas recarregáveis são mais interessantes.
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A essa altura do campeonato é provável que você já tenha feito as contas, mas multiplicando o valor de 25 reais das alcalinas por 500 que é o número de vezes que as recarregáveis podem ir a tomada chegamos a R$12.500. Além do bolso, outra fator fundamental é a preservação do meio ambiente, pois usando o mesmo parâmetro, ao final de 500 recargas apenas 4 pilhas recarregáveis vão para o lixo. E não custa lembrar que pilhas devem ser descartadas em locais adequados e não em lixo comum.
Dicas para escolher pilhas recarregáveis
Fique atento a quantidade de mAh das pilhas. Para pilhas do tipo AA que são usadas em aparelhos que necessitam de mais fonte energética como rádios, lanternas e mouses, a partir de 2000 mAh, já são pilhas com quantidade suficiente para reter a energia da pilha e usá-la por mais tempo. Já as pilhas menores AAA estão presente em produtos com usabilidade menos frequente, como controles remotos que são usados apenas para acionar algumas funções pilhas entre 700 e 1000 mAh já são o suficientes.
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