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O que é SSD e por que meu computador deveria ter um?

O SSD é um tipo de memória bastante rápida, porém cara. O ganho em desempenho costuma valer o gasto maior.

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Ghedin

13 de mar de 2017

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O computador é a soma de diversas partes. Essas, determinam, ao final, o desempenho da máquina. Isso significa que, para que o computador seja rápido, é preciso haver harmonia entre os componentes usados em sua construção. Qualquer coisa destoante pode comprometer a rapidez com que seus trabalhos são realizados. A memória secundária, aquela onde você guarda seus arquivos, é um dos itens mais críticos em um computador.

Por muito tempo, a única solução para armazenar dados em computadores domésticos foi o disco rígido. Embora durável e relativamente barato, o disco rígido é composto por diversas partes mecânicas bastante sensíveis e nunca foi muito rápido. É, literalmente, uma agulha que escreve os dados em um disco! Por isso que chacoalhões no notebook ou computador que usam esse tipo de memória são desaconselháveis. Embora os discos tenham proteções anti-choque e vibrações, existe o risco de comprometer o disco com um movimento mais brusco.

A lentidão dos discos rígidos também é notável. Mesmo os mais rápidos, com 7200 rotações por minuto, demoram para iniciar o sistema operacional e abrir programas pesados, como jogos, editores de vídeo e o Photoshop, em muito se deve à presença do disco rígido. Por ter partes móveis, o consumo de energia também é mais elevado — o que configura um problema grande em dispositivo portáteis, caso dos notebooks.

Entra em cena o SSD

ssd samsung 860 series

A alternativa melhor já existe e atende pelo nome de SSD, sigla de “solid state disk”, ou disco de estado sólido. Essa peça funciona como a memória do smartphone: é uma placa de circuito com chips de memória flash. Sem partes móveis, o SSD é muito veloz — em média, ele grava e acessa dados de cinco a dez vezes mais rapidamente que um disco rígido padrão.

Com tantas vantagens, optar pelo SSD é algo que dispensa muita reflexão, certo? Quase isso. Em um aspecto o velho disco rígido ainda supera o SSD: custo. Com o preço gasto em um SSD de 120 GB, dá para comprar um disco rígido com quase dez vezes mais capacidade. Embora alguns perfis de usuário consigam lidar com o espaço restrito do SSD economicamente viável, a maioria precisa de mais. E aí, a menos que o usuário esteja disposto a pagar (bem) caro em um SSD de alta capacidade, só sobra o disco rígido como opção.

A indústria criou alguns paliativos, como os discos híbridos. São discos rígidos convencionais “turbinados” com um SSD pequeno. Quando essa configuração está em uso, os arquivos mais acessados no dia a dia, como os do sistema operacional e os dos aplicativos mais usados, são copiados para esse pequeno SSD embutido a fim de agilizar certas operações. Não é tão bom quanto um SSD puro, mas quebra o galho enquanto o custo desse não chega a patamares mais acessíveis.

Na próxima vez que for comprar um notebook, preste atenção à memória. Os modelos com SSD costumam ser mais caros, mas o ganho em desempenho é tão grande que, se o orçamento permitir, vale o investimento. Quem usa um computador com SSD não quer voltar ao velho disco rígido jamais. É outra experiência!