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Spotify abre capital e agita investidores

A empresa de streaming estreia na Bolsa de Valores de Nova York, procurando os lucros que nunca obteve

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Yolanda Moretto

3 de abr de 2018

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A empresa sueca Spotify estreia hoje (03) na Bolsa de Valores de Nova York, após ter feito o pedido para a abertura de seu capital em fevereiro deste ano. Especializado em oferecer serviços de streaming de música, o Spotify terá que convencer os investidores de que é uma boa aposta a longo prazo.

Segundo informações do jornal O Globo, o serviço já conquistou 71 milhões de assinantes em mais de 60 países, com um total de mais de 150 milhões de usuários, e tem como meta chegar em 96 milhões até o final do ano.

spotify musica

O momento para entrar no mercado, no entanto, talvez não seja o melhor, já que diversas ações do setor de tecnologia despencaram, devido principalmente à tensão comercial entre Estados Unidos e China. Outro desafio será convencer os possíveis investidores de que a empresa vai trazer resultados positivos, principalmente considerando-se que ela nunca registrou lucro em seus 10 anos de atividade.

Mas o diretor executivo do Spotify, Daniel Elk, se mostra confiante. “Não tenho dúvidas de que haverá altos e baixos à medida em que continuamos a inovar e estabelecer novas capacidades. Nada acontece em uma linha reta. Os últimos dez anos certamente me ensinaram isso”, disse em seu blog pessoal.

De acordo com uma análise do portal CNet, o caminho do aplicativo de streaming ainda é incerto. O artigo indica dois possíveis caminhos pelos quais a empresa pode seguir para se fortalecer no mercado: o primeiro é seguir o exemplo da Amazon e expandir seus serviços para outros ramos de negócios de entretenimento, como royalties de música, podcasts e eventos ao vivo, áreas que poderiam gerar mais rendimentos do que a reprodução de músicas gravadas.

O segundo caminho possível para o Spotify, sugerido pela CNet, é mais amplo: se tornar uma empresa tão poderosa que a indústria de música terá que “curvar aos seus desejos”.

O Spotify e a indústria de música

Fundado em 2008, o Spotify se tornou a líder no serviço de streaming de música, aproveitando uma época difícil para a indústria fonográfica tradicional. No entanto, pagar pelas licenças das músicas para a própria indústria fonográfica é o que tem causado prejuízo para a empresa, que apenas no ano passado perdeu US$1,5 bilhão.


Se você é um usuário do serviço, confira nossas dicas para aproveitar o Spotify.