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Smartphones de 2017: O sóbrio LG G6

O G6 é a antítese do G5: design conservador com boas apostas em elementos-chave da experiência de uso.

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Ghedin

6 de mar de 2017

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Já é março, o Carnaval passou e, para todos os efeitos, começamos 2017 pra valer. Convencionou-se, na indústria dos smartphones, ciclos anuais para as principais linhas de produtos. Todo ano tem um iPhone novo, um Galaxy S novo… e por aí vai. Nesta semana, daremos uma passada em alguns dos aparelhos topo de linha já anunciados.

Das grandes fabricantes com forte presença no ocidente, a LG é “a mais forte das mais fracas”. Apple e Samsung costumam dominar as vendas e a atenção das pessoas, mas a LG, correndo por fora, costuma entregar bons aparelhos consistentemente e em várias faixas de preço.

G6: retorno ao básico

O ano de 2016 foi uma estranha exceção a essa regra. O LG G5, smartphone carro-chefe da empresa, apostou em um sistema inovador de acessórios acopláveis para se distanciar dos rivais. Foi o primeiro smartphone modular do mercado. Mas era tão diferente que, no fim, acabou ignorado pelos consumidores. O G5 vendeu aquém do esperado — para piorar, aqui no Brasil ele chegou em uma versão com processador mais simples que o usado no resto do mundo.

Apresentado no Mobile World Congress, em Barcelona, o G6 é o oposto do G5. Tem uma construção mais sólida e uma proposta bem pé no chão, sem muita invencionice. O objetivo da LG era construir um aparelho que atendesse aos requisitos básicos. Saiu o sistema modular para dar lugar a um design fechado e compacto que, aproveitando muito bem a área frontal, consegue encaixar uma tela de 5,7” num espaço onde, em outros aparelhos, há telas de no máximo 5,2”.

A tela tem resolução de 1440×2880 e uma proporção bem diferente do habitual, de 2:1. Isso significa que ela pode ser dividida em dois quadrados de tamanho idêntico, o que ajuda bastante a multitarefa nativa do Android 7.0 “Nougat”. Alguns apps, como o da câmera, também aproveitam o espaço extra para exibir mais conteúdo — nesse caso, o rolo com as últimas fotos tiradas é exibido na tela da câmera, à esquerda.

O toque final de elegância são os cantos arredondados da tela, que evocam os bons tempos da Palm do webOS. Esse sistema, hoje usado apenas em algumas TVs da LG, surgiu com um punhado de ideias inovadoras que, com o tempo, foram absorvidas e refinadas por plataformas concorrentes. Boas ideias dificilmente morrem!

Configurações de ponta

As demais configurações são o que se esperaria de um smartphone topo de linha de 2017. Ou seria de 2016? O SoC, coração do sistema que contempla processador, GPU e demais componentes, é um Snapdragon 821, lançado ano passado e que equipa aparelhos como Google Pixel, Xiaomi Mi5s e Zenfone 3 Deluxe. O mais atual é o Snapdragon 835. Especula-se nos bastidores que a Samsung reservou toda a produção do modelo atual, o 835, junto à Qualcomm para o vindouro Galaxy S8, a ser apresentado ao mundo ainda em março.

De resto, o LG G6 é resistente a água e poeira (IP68), tem duas câmeras principais de 13 megapixels (uma delas com ângulo mais aberto), câmera frontal de 5 megapixels, 4 GB de RAM e configurações com 32 ou 64 GB de memória, além do slot para cartão microSD de até 256 GB. Ele já sai de fábrica com o Android 7.0 “Nougat” e o Google Assistant, e deve chegar ao mercado no primeiro trimestre por um valor ainda não divulgado.