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Linhas de pré-pago sofrem queda na telefonia móvel

Avanço do 3G e 4G fez com que linhas pré-pago perdessem espaço, com 1.402.445 unidades a menos em fevereiro. Vivo foi uma da operadoras mais afetadas.

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Yolanda Moretto

2 de abr de 2018

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A telefonia móvel registrou a perda de 574.379 linhas em fevereiro deste ano, um recuo de 0,24% em comparação a janeiro de 2018. No acumulado de 12 meses, a queda foi de 2,99%. Os dados são da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e foram divulgados pela Agência Brasil.

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A redução afetou principalmente as linhas pré-pagas do país, que hoje apresenta um total de 146.041.021 unidades. Em fevereiro, esse tipo de linha perdeu 1.402.455 unidades e as principais operadoras afetadas foram Vivo, com 74.896.701; Claro, com 58.726.546; Tim, com 58.006.380; e Oi, com 38.900.114.

Os únicos estados que não perderam linhas foram Amazonas, Amapá, Maranhão, Roraima, Santa Catarina e São Paulo, que, na verdade, registraram um aumento. O estado do Pará manteve-se estável, enquanto os outros tiveram o número de linhas de telefonia móvel reduzidas.

Já no que se refere às linhas pós-pagas, houve crescimento de 0,93% em fevereiro, com 828.066 novas linhas.

Segundo o site Convergência Digital, um dos principais motivos para a diminuição das linhas pré-pagas foram os incentivos das operadoras em serviços 3G e 4G, que apresentam, em geral, preços mais vantajosos em planos pós-pagos e passaram a ser mais procurados com os celulares mais avançados que estão chegando ao mercado.

Na comparação de fevereiro com janeiro de 2018, o crescimento das linhas 4G foi de 1,96%, com 2.072.500 novas linhas. Já outras tecnologias como CDMA (2G), GSM (2G), dados de banda larga (3G) e WCDMA (3G) apresentaram redução, enquanto o 4G (LTE) cresceu 61,50%, na comparação de um período de 12 meses.

Algumas operadores brasileiras também buscando implementar os serviços 4.5G e 5G no Brasil.