De olho no natal: 37% das compras da Black Friday terão o feriado como foco
Estudo comprova que a Black Friday já tomou fatia considerável do faturamento das compras no Natal.
Que a Black Friday é uma das datas mais importantes para lojistas e consumidores ninguém pode negar, mas o que muitos suspeitavam e não tinham como provar, é que cada vez mais o evento tem tomado participação das vendas do natal.
Não podiam, pelo menos, até ontem, quando a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) liberou os resultados de pesquisa realizada em parceria com a Ferraz Pesquisa de Mercado, onde constataram que 37% das intenções de compra para Black Friday 2018 serão antecipações das compras de Natal.
Se esse número impressiona, a porcentagem fica ainda maior quando analisado apenas o setor de vestuário, que mais da metade (53%) das compras de roupas, calçados e acessórios serão antecipadas do final do ano. Já no setor de eletrônicos, a fatia é menor, representando 32% das intenções.
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De acordo Eduardo Terra, presidente do SBVC, a “grande revelação” foi a comprovação de que a Black Friday está tomando um espaço significante do faturamento do natal.
Números da Black Friday cada vez maiores
Apesar de toda a crise econômica e níveis altos de desemprego, a estimativa é de que as vendas superem o ano passado e devam somar entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões em faturamento neste ano.
De acordo com levantamento feito pela Ebit|Nielsen, o crescimento será de 15% e renderá faturamento de R$ 2,43 bilhões. O instituto ainda propõe aumento no número de pedidos realizados na data, que passarão de 3,76 milhões para 4 milhões. O ticket médio também deve ter alta de 8%, chegando a R$ 607,50.
Já a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) chegou a números ainda mais otimistas. De acordo com estimativa da organização, a Black Friday movimentará cerca de R$ 2,87 bilhões. Em relação ao número de pedidos, o aumento em relação ao levantamento da Ebit|Nielsen também é bem maior, chegando a 8,8 milhões de pedidos. Já o ticket médio será mais baixo, R$ 326.
A diferença entre os números das duas instituições se dá principalmente porque a Ebit|Nielsen desconsidera os marketplaces para fazer a estimativa – para entender melhor, leia o nosso artigo onde explicamos o que é marketplace.
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