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Cofundador do Whatsapp incentiva fim do Facebook

O programador Brian Acton chama a atenção para as falhas na segurança de dados privados da rede social

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Yolanda Moretto

22 de mar de 2018

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O programador Brian Acton, cofundador do aplicativo de conversas por mensagem Whatsapp, iniciou em seu Twitter uma campanha incentivando o fim da rede social Facebook, que comprou o Whatsapp em 2014.

Segundo informações da revista Veja, Acton postou ontem em seu perfil no Twitter a mensagem “Delete. Esqueça. Agora é hora de cuidar da privacidade #deletefacebook” (no original, em inglês: “Delete. Forget it. Now’s the time to care abou privacy #deletefacebook”)

A mensagem já foi curtida por mais de 15 mil seguidores e retuitada 7.900 vezes, além de ter recebido mil comentários, interagindo com a proposta.

Whatsapp

A grande polêmica envolvendo o Facebook esta semana após o jornal The New York Times revelar que a consultoria Cambridge Analytica, que participou da campanha de Donald Trump ao governo dos Estados Unidos, obteve dados privados de 50 milhões de usuários do Facebook para ajudar Trump a vencer as eleições em 2016. Para ter acesso aos dados dos usuários, a Cambridge Analytica convidava os usuários a participar de um quiz pelo próprio aplicativo Facebook ou por computador, ao acessar a rede social.

Sobre o escândalo, Mark Zuckerberg, fundador da rede social digital Facebook, veio a público para pedir desculpas sobre o incidente e disse que a empresa está investigando o vazamento de dados, informa o portal G1. Após a publicação do vazamento pela imprensa americana, a companhia de rede social perdeu quase US$ 50 bilhões em valor de mercado em apenas dois dias.

A pauta de privacidade no Facebook não é nova, com a empresa atualizando sua política de distribuição de dados para empresas parceiras desde 2014. Ainda este ano, o aplicativo Vero ganhou destaque por prometer ser uma rede social segura e concorrer com o Facebook. Agora, espera-se que a empresa aprimore ainda mais suas ferramentas de segurança.

“Embora essa questão específica envolvendo o Cambridge Analytica não deva mais acontecer com novos aplicativos hoje, isso não muda o que aconteceu no passado. Vamos aprender com essa experiência para proteger ainda mais nossa plataforma e tornar nossa comunidade mais segura”, afirmou Zuckerberg, como registrado pelo G1. “Esta foi uma quebra de confiança entre Kogan, Cambridge Analytica e Facebook. Mas também foi uma quebra de confiança entre o Facebook e as pessoas que compartilham seus dados conosco e esperam que o protejamos. Precisamos consertar isso”.

Entre as novas medidas de seguranças anunciadas pelo fundador do Facebook estão a investigação de aplicativos que tiveram acesso a dados de usuários antes de 2014, realização de auditoria de empresas parceiras suspeitas, os desenvolvedores parceiros terão que concordar em receber auditoria, prazo de 3 meses para aplicativos utilizarem os dados dos usuários e outros.